quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Obras

1905 - O Subterrâneo do Morro do Castelo
1909 - Recordações do Escrivão Isaías Caminha
1911 - O Homem que Sabia Javanês e outros contos
1915 - Triste Fim de Policarpo Quaresma
1919 - Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá
1920 - Cemitério dos Vivos

1920 - Histórias e Sonhos
1923 - Os Bruzundangas
1948 - Clara dos Anjos (póstumo)
1952 - Outras Histórias e Contos Argelinos
1953 - Coisas do Reino de Jambom

Características de suas obras


Foi um grande critico da época da República Velha no Brasil, com o intuito de romper o nacionalismo ufanista, sendo também muito criticado por usar um estilo despojado, coloquial e fluente.
Em sua opinião, o escritor tinha uma função social. Ele utilizava em suas obras temas sociais, os boêmios, arruinados e privilegiou os pobres e queria que sua literatura fosse militante.
Lima Barreto tinha a finalidade de criticar o mundo circundante para surgir novas alternativas perante as práticas e costumes que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos.

Sua Vida


Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 13 de maio de 1881, no Rio de Janeiro, e faleceu em 1°de novembro de 1922, na mesma cidade. Iniciou os seus estudos primários com sua mãe, que era professora. Criou-se em uma colônia de alienados onde seu pai era funcionário. Aos 7anos de idade, assistiu com seu pai á assinatura da Lei Áurea e ás festas populares da Abolição e, quando morreu seu mãe. Entrou na escola pública.
Ingressou no Liceu Popular Niteroiense e, em seguida, no colégio Pedro ll, onde se bacharelou em ciências e letras. O curso fora custeado pelo Visconde de Ouro preto, seu padrinho de batismo. Tentou forma-se em engenharia, mas, em 1902, por ocasião da loucura de seu pai, teve de abandonar a escola politécnica no terceiro ano e assumiu os deveres de chefe de família. Os problemas de saúde do pai fizeram com que ele começasse a trabalhar como escrevente na diretoria do expediente da secretaria da guerra. Posteriormente, deixou esta função em virtude da desordenada vida boêmia a que se entregara o que lhe arruinou prematuramente a saúde, com indisfarçáveis reflexos em sua carreira literária.
Foi professor particular. Colaborou assiduamente na imprensa carioca. Candidatou-se ao premio da academia com o romance Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá. Obteve menção honrosa. Candidatou-se á academia Brasileira de letras repetidas vezes, porém não foi bem sucedido no desejo de fazer parte daquela agremiação literária. Entre dezembro de 1919 e fevereiro do ano seguinte, Lima Barreto esteve novamente em tratamento no hospício nacional.
Faleceu, no Rio de Janeiro, vitima de colapso cardíaco.